segunda-feira, 9 de março de 2009

Uma nova realidade ao alcance de todos

A afirmativa de que “somos seres espirituais numa existência física” tem-se tornado uma constante tanto na literatura cientifica tradicional quanto na esotérica nos últimos anos. Entretanto, até que ponto cada um de nós compreende e aplica no cotidiano as implicações desta realidade, é a questão principal.
Livros, filmes e até mesmo a mídia poderão nos informar, mas vivenciar e mudar crenças, estarmos abertos à transformação só depende de nós mesmos. Conhecer requer experienciar, este é o verdadeiro conhecimento, aquele que permanecerá em nossa consciência, a única parte que sobreviverá à nossa morte física. Nosso futuro está apenas em nossas mãos. O dia seguinte dependerá do que fizermos hoje e o hoje é o resultado de nossas ações do passado. A realidade material é mutável, é plástica. Sabemos, há muito, que matéria é energia condensada. Então a transformação do que somos agora em termos físicos, emocionais, mentais e espirituais é possível, basta que desejemos isto com empenho. Mas para mudar o que não mais queremos é preciso antes delimitar o que em nós é adequado e não adequado, do nosso ponto de vista. Ou seja, depende do autoconhecimento. E como poderemos nos conhecer senão nos aquietando, olhando para dentro com cuidado, compreensão e aceitação não só do que nos enaltece, mas também da nossa sombra.
Nossas mentes comandam nossas vidas. Nossos sistemas de crenças plasma nossa realidade. Teremos sempre aquilo que esperarmos. Nossa realidade externa depende do que pensamos. Tudo antes de existir realmente acontece em nossa imaginação. Pensamentos elevados, otimistas, construtores criam um mundo melhor. Mas a força não reside em pensamentos isolados e aleatórios e sim num padrão de pensamento. E é preciso trazer, junto, a emoção. Para que algo se realize, para que ocorra mudança, precisamos ter um padrão de pensamentos, emocionalizá-los, fantasiar, quer dizer, usar a imaginação em relação a isto e então ajustar as nossas ações para que possa haver a concretização dos nossos desejos. Isto é o poder da vontade. E esta vontade é que promoverá a cura em todos os níveis.
Portanto, você que está doente ou está perto de alguém que apresenta alguma enfermidade, saiba que não se deve ter uma atitude passiva, aguardando simplesmente a cura, trazida por qualquer tipo de terapeuta, independente do socorro de alguma instituição de saúde porque, qualquer que seja a doença, na verdade ela é só a expressão da desarmonia que se estabeleceu no ser. Assim a cura virá pela tentativa de reequilíbrio, e ninguém melhor para dirigir este processo do que a própria pessoa, podendo contar com a ajuda de um terapeuta. Você é seu melhor curador. Este é o poder da fé, visto de forma mais abrangente.
Assim nada tem um poder maior de cura do que o amor. O amor vindo do coração, expressão da energia que circula no quarto chakra (cardíaco), que reequilibra os três chakras inferiores (da base, esplênico e do plexo solar) e os três superiores (laríngeo, frontal e coronário). A expressão livre do amor do quarto chakra alinha as nossas energias e permite o restabelecimento da saúde.
Curar é acima de tudo, não causar danos. Curar-se é se conhecer e se ajustar. O terapeuta orienta, corrige, atua na parte da doença que já está cristalizada no físico. Entretanto, os tratamentos que se restringem à esfera material não detêm a doença, que continuará avançando se não for feita a mudança.
Esta transformação pode até ser inspirada por terapeutas, nas instituições de saúde, mas deverá ser despertada por você mesmo no seu interior, ao descobrir que todos nós somos divinos, capazes de operar “milagres”, desde que acreditemos neles e saibamos que estamos ligados em rede a tudo o que existe no universo, trazendo em nós a representação de sua força e poder.

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