domingo, 3 de outubro de 2010

Votar é Preciso

Enfim chegou o dia tão esperado!
O povo nas urnas deve escolher.
Nosso destino está em nossas mãos!
Será que isso vai mesmo acontecer?

Tanta propaganda falsa!
Tantas promessas em vão!
Tanto descalabro, tanto engodo!
Tanto descaramento e podridão!

Quanto dinheiro escorrendo pelo ralo
Em campanhas patrocinadas por todos nós,
Os assalariados sempre extorquidos
Por quem protege ricos e do povo é algoz.

Se até Deus nos deu o livre-arbítrio,
Por que então a lei a nos obrigar
A participar, sem opção, desse desafio
De engolir a obrigatoriedade de votar?

Depois dessa disputa pelo poder
Com jogo sujo e tanta enganação,
Chegou a hora do povo responder,
Participando em massa da eleição!

Vamos todos às urnas nosso voto anular,
Dando aos candidatos as notas que merecem:
Zero, zero e mais zeros, só pra confirmar!
Quem sabe assim, eles nos esquecem!

Responsabilidade Dividida

Um projeto interessante para testar a competência do nosso governo, de total transparência, seria mudar a lei que rege a aplicação dos impostos pagos pelo povo.
Imagine se, por exemplo, tudo o que é cobrado pelo imposto de renda de cada contribuinte fosse regido pelo seguinte sistema:
- a metade da participação iria para o governo, para ser aplicada segundo sua determinação, como é feito agora;
- a outra metade, a pessoa teria a possibilidade de empregar em projetos assistenciais de acordo com sua vontade e orientação, desde que comprovasse, a cada ano, como usaria o dinheiro, prestando contas ao governo.

Assim, cada contribuinte poderia gastar este dinheiro em ações individuais nas suas próprias comunidades ou associando-se em grupos pequenos ou grandes, que gerenciariam projetos em educação, saúde, geração de empregos, segurança e todas as áreas onde o governo, até hoje, tem-se mostrado ineficiente.
Pesquisas poderiam ser feitas para comparar os resultados do governo com aquelas da iniciativa particular que, certamente, seriam mais compassivas, práticas e honestas, ao invés das costumeiras pesquisas para manipular os dados das eleições no sentido de favorecer os candidatos que interessam aos grupos dominantes.
Evidentemente, os beneficiados por estas ações teriam o compromisso de fiscalizar os recursos para evitar corrupção, embora esta já estivesse sendo reduzida à metade.

Recado ao Lula

Mais vale um voto vendido do que um povo traído.