domingo, 30 de setembro de 2012

Hermógenes

Quando desce a nevada, os galhos mais lenhosos, mais fortes, chegam a quebrar sob a carga branca da neve que neles se acumula.
Os mais frágeis e flexíveis se defendem, vergando sabiamente, quando há o mínimo excesso de peso.
Depois que a neve os deixa, reerguem-se e, assim, nunca arrebentam.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Hermógenes

Guarda teu violino. Não insistas. Ninguém te quer escutar Não agridas com a maviosidade de teu instrumento, com a beleza de tua melodia, a batucada dos que desejam apenas divertir-se, atordoar-se. Espera. Depois, toca.

domingo, 2 de setembro de 2012

Hermógenes

O mundo que nos rodeia só é realidade na medida em que nos identificamos com ele, pois é ele que nos impinge dor ou prazer, alegria ou pesar, doçura ou amargor, segurança ou medo, euforia ou tédio.
Desde que vamos podendo desmascarar as ilusões, vamos chegando à equanimidade do espectador amadurecido, que vê a fita, mas não se deixa por ela emocionar.