domingo, 29 de dezembro de 2013

Hermógenes

Ainda no útero da montanha há apenas um rio.
Em corrida para a foz, os rios são muitos.
Sumindo no mar, tornam a ser um.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Hermógenes

A queda das flores não consterna a árvore. Ela sabe que, se as flores não morrerem, os frutos não nascem.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Hermógenes

Quando eu disse ao caroço de laranja que dentro dele dormia um laranjal inteirinho, ele me olhou estupidamente incrédulo.

sábado, 30 de novembro de 2013

Hermógenes

Gostaria de ser como a água do riacho que lava e, com seu acalanto, faz dormir as pedras ribeirinhas e segue adiante, sem esperar agradecimentos.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Hermógenes

Sentindo dilaceradas suas carnes e a queda de seus membros, a mangueira agradecia ao homem que a podava. Agradecia aquela dor necessária ao esplendor de sua floração, à fartura de sua futura safra.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Hermógenes

É hora de aprender o desapego.
Que as coisas que perderes, as amizades que se forem, que vão só. Que não arrastem também tua tranquilidade e um pedaço de teu coração.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Hermógenes

Só poderei dizer quem tu és quando chegar em verdade a saber quem eu sou.
Na Verdade, tu e eu somos um.

sábado, 19 de outubro de 2013

Hermógenes

Nossa alma é besouro ávido pela liberdade ampla.
A janela envidraçada da ignorância, que parece não existir, é que a retém, prende, limita, frustra ao mesmo tempo que a convence de que já está livre.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

domingo, 8 de setembro de 2013

Hermógenes

Não te entristeças.
Não há promoção para os que não passam nas provas.
Ninguém se liberta das dívidas não pagas.
Aprende a ver valor na dor.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Hermógenes

Não lamentes a rosa que se despedaça ao vento. É o seu destino.
Olha novamente para a roseira e alegra-te pelas muitas que ainda tem para dar.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Hermógenes

É muito normal o orgulho de ser humilde.
Eu mesmo comecei um poema sobre a humildade.
Fui lendo e gostando.
Gostava e imaginava o quanto iam gostar. Envaideci-me... E... parei de escrever.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

sábado, 3 de agosto de 2013

Hermógenes

Se os frutos são amargos, não culpes alguém.
Antes indaga de ti mesmo sobre que sementes andaste semeando.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Hermógenes

Do infinito oceano da Verdade recolhe-se muito mais com a humilde concha do coração puro do que com a taça dourada da erudição ou com as redes de malhas rígidas do dogmatismo.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Hermógenes

Se no fazer não há amar, não se consegue ser em tal fazer. Talvez se consiga apenas ter.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Hermógenes

Muitos dos que te convidam para a liberdade têm escondidas as mãos algemadas e, nelas, as algemas destinadas a ti.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Juliana Mynssen: "O dia em que a Presidenta Dilma em 10 minutos cuspiu no rosto de 370.000 médicos brasileiros."

Há alguns meses eu fiz um plantão que chorei. Não contei à ninguém (é nada fácil compartilhar isso numa mídia social). Eu, cirurgiã-geral, "do trauma", médica "chatinha", preceptora "bruxa", que carrego no carro o manual da equipe militar cirúrgica americana que atendia no Afeganistão, chorei.
Na frente da sala da sutura tinha um paciente idoso internado. Numa cadeira. Com o soro pendurado na parede num prego similiar aos que prendemos plantas (diga-se: samambaias). Ao seu lado, seu filho. Bem vestido. Com fala pausada, calmo e educado. Como eu. Como você. Como nós. Perguntava pela possibilidade de internação do seu pai numa maca, que estava há mais de um dia na cadeira. Ia desmaiar. Esperou, esperou, e toda vez que abria a portinha da sutura ele estava lá. Esperando. Como eu. Como você. Como nós. Teve um momento que ele desmoronou. Se ajoelhou no chão, começou a chorar, olhou para mim e disse "não é para mim, é para o meu pai, uma maca". Como eu faria. Como você. Como nós.
Pensei "meudeusdocéu, com todos que passam aqui, justo eu... Nãoooo..... Porque se chorar eu choro, se falar do seu pai eu choro, se me der um desafio vou brigar com 5 até tirá-lo daqui".
E saí, chorei, voltei, briguei e o coloquei numa maca retirada da ala feminina.
Já levei meu pai para fazer exame no meu HU. O endoscopista quando soube que era meu pai, disse "por que não me falou, levava no privado, Juliana!" Não precisamos, acredito nas pessoas que trabalham comigo. Que me ensinaram e ainda ensinam. Confio. Meu irmão precisou e o levei lá. Todos os nossos médicos são de hospitais públicos que conhecemos, e, se não os usamos mais, é porque as instituições públicas carecem. Carecem e padecem de leitos, aparelhos, materiais e medicamentos.
Uma vez fiz um risco cirúrgico e colhi sangue no meu hospital universitário. No consultório de um professor ele me pergunta: "e você confia?".
"Se confio para os meus pacientes tenho que confiar para mim."
Eu pratico a medicina. Ela pisa em mim alguns dias, me machuca, tira o sono, dá rugas, lágrimas, mas eu ainda acredito na medicina. Me faz melhor. Aprendo, cresço, me torna humana. Se tenho dívidas, pago-as assim. Faço porque acredito.
Nesses últimos dias de protestos nas ruas e nas mídias brigamos por um país melhor. Menos corrupto. Transparente. Menos populista. Com mais qualidade. Com mais macas. Com hospitais melhores, mais equipamentos e que não faltem medicamentos. Um SUS melhor.
Briguei pelo filho do paciente ajoelhado. Por todos os meus pacientes. Por mim. Por você. Por nós. O SUS é nosso.
Não tenho palavras para descrever o que penso da "Presidenta" Dilma. (Uma figura que se proclama "a presidenta" já não merece minha atenção).
Mas hoje, por mim, por você, pelo meu paciente na cadeira, eu a ouvi.
A ouvi dizendo que escutou "o povo democrático brasileiro". Que escutou que queremos educação, saúde e segurança de qualidades. "Qualidade"... Ela disse.
E disse que importará médicos para melhorar a saúde do Brasil....
Para melhorar a qualidade....?
Sra "presidenta", eu sou uma médica de qualidade. Meus pais são médicos de qualidade. Meus professores são médicos de qualidade. Meus amigos de faculdade. Meus colegas de plantão. O médico brasileiro é de qualidade.
Os seus hospitais é que não são. O seu SUS é que não tem qualidade. O seu governo é que não tem qualidade.
O dia em que a Sra "presidenta" abrir uma ficha numa UPA, for internada num Hospital Estadual, pegar um remédio na fila do SUS e falar que isso é de qualidade, aí conversaremos.
Não cuspa na minha cara, não pise no meu diploma. Não me culpe da sua incompetência.
Somos quase 400mil, não nos ofenda. Estou amanhã de plantão, abra uma ficha, eu te atendo. Não demora, não. Não faltam médicos, mas não garanto que tenha onde sentar. Afinal, a cadeira é prioridade dos internados.
Hoje, eu chorei de novo. 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Hermógenes

Autopiedade é o fermento da dor.

O Eremita

O Eremita - Felix Schmidt (Organizador)

É um livro muito instrutivo sobre a iniciação espiritual, contada em detalhes por um alemão que depois da guerra franco-prussiana, da qual participou sendo ferido gravemente, resolve largar o trabalho em seu país e viajar para as montanhas do Himalaia e outros locais longínquos para se curar dos ferimentos.  Lá encontra mestres especiais e se dispõe a rigoroso aprendizado até concluir seu discipulado num mosteiro da Fraternidade Branca.  Finalmente retorna e se torna um fazendeiro incógnito nos Estados Unidos que se dispõe a relatar suas vivências num periódico em jornal local especializado.
O texto é claro, com fatos surpreendentes que convidam e possibilitam ao leitor uma expansão de consciência, refletindo sobre o que realmente importa nesta vida.  Os relatos são ricamente desenvolvidos, permitindo acompanhar todo o seu processo de iniciação, dando acesso ao leitor a questões importantíssimas referentes à evolução humana.
É um livro indispensável para todos que desejam aumentar o contato com sua porção imaterial e buscar a iluminação.

domingo, 30 de junho de 2013

Hermógenes

Olhos preparados para ver beleza sempre a encontram.
Olhos que não a querem sempre estão a negar que ela exista.

sábado, 29 de junho de 2013

A Vida de Helena Blavatsky

A Vida de Helena Blavatsky - de A. P. Sinnett

Este livro é notável, não só porque parece ter sido escrito como um tributo à personalidade ímpar da biografada, como também porque funciona como documentário extremamente responsável, um perfeito registro histórico de sua vida e, por sua importância, de um momento fundamental no surgimento dos fenômenos extrafísicos como assunto de interesse mundial e para fins de estudo. O livro é fiel aos depoimentos de familiares de Blavatsky e recupera o conteúdo de cartas trocadas não só com as irmãs como também com várias personalidades da época, em diversas áreas de atuação (arte, medicina, letras etc.) como ainda com seus mais notáveis mestres no caminho evolutivo.  Não há como considerar a biografada sem paixão depois de ler esta obra que a retrata em toda sua excentricidade e paranormalidade. O aprendizado, com a leitura da trajetória de Blavatsky é inegável. Mas, para mim, o maior mérito do livro é apresentar ao leitor os fatos para que cada um possa fazer sua avaliação sobre sua estranha e notável personalidade e mostrando a vida dela de forma imparcial, Sinnett presta um serviço fundamental defendendo-a das calúnias de gente medíocre, incapaz de acompanhar as mudanças, lidar com o novo e considerar o que, em dado momento, pode ser inexplicável.  Ótimo livro, ótimo autor.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Hermógenes

Por uma lei infalível, cada um responde por seus atos, atraindo para si o bem ou o mal, a bem-aventurança ou a amargura, o riso ou o pranto, como consequência exata e justa...
É sábio nunca esquecer isto, pois estamos sempre a atuar enquanto a vida durar.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Hermógenes

Ali está uma pedra. E eu a estou vendo.
Enquanto houver um eu vendo, e uma pedra sendo vista, haverá ilusão.
Quando o eu, a pedra e o ato de ver formarem um só, então a ilusão se desfará e a Realidade será.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Hermógenes

Não apares as ondas de peito aberto e pé atrás.
Quando vier a onda, mergulha ou mantém-te na crista, e vai até a praia, com a cabeça de fora.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Hermógenes

O melhor tratamento para nossos olhos que choram é o sorriso de nossos próprios lábios.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

1º Período da Página 50

“Evidentemente, o motorista é necessário, porque sabe o que está fazendo.”

A Cura Quântica - Deepak Chopra

Qual o 1º período da página 50 do livro que você está lendo?

domingo, 28 de abril de 2013

Favela

Avisto ao longe um aglomerado de casas,
Tão iguais na cor tijolo das paredes sem reboco,
Diferentes no tamanho, disposição, número de pavimentos.
Algumas sobressaem por artefatos enfeitando as paredes.
Outras se escondem no fundo das vielas.
Favela...
Abrigam tanta gente, que é igual e diferente,
Irmãs nas dores de um presente sem futuro,
Diversas sendo o berço de sementes que vão brotar,
Apesar de nascerem em condições tão adversas,
Essa mesma dificuldade superada as fará belas.
Penso na energia que emana desse bairro,
Que no silêncio da madrugada esconde os gritos.
Tantos sonhos reprimidos, tantas mágoas,
Assombros, horrores, desenganos, um mundo desvalido.
Mas, entre tantos embriagados que só sofrem
Ainda há aqueles que insistem em viver,
Que fazem da dura escalada a sua sorte.
E, moldados pela restrição hão de crescer.
E sua força os guiará sempre em frente.
Sua vontade há de imperar na desolação.
Levarão com eles outros tantos seguidores
Menos obstinados, mas propensos à imitação.
E essas sementes explodirão em frutos doces,
Filhos de árvores majestosas com raízes muito fortes.
E é assim que esse Brasil de sul a norte
Através do seu povo se desenvolve.
O poder público amplia seu papel nesse momento,
Mas é a natureza de cada um que garantirá o crescimento.

sábado, 13 de abril de 2013

Hermógenes

Quem pede está vazio.
Quem oferta tem para dar.
Não peças. Oferece.
Deixa o posto de mendicância.
Apanha a ferramenta.
Começa a poder dar.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Hermógenes

De tanto temer a tempestade agitando os vagalhões, os iludidos - pobre cegos - não conseguem imaginar a grande paz do fundo do mar.
O vendaval a destruir as casas não deixa ver a calma imperturbável reinante no cosmo.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Hermógenes

A única dor verdadeira - eu.
Apenas um verdadeiro mal - eu.
Só uma cruz eu vejo - eu.
A mais desgraçada de todas as distâncias - eu.
Não há outra doença senão - eu.
Quem usurpa minha essência? - eu.
Fragilidade, conflito, neurose são - eu.
Os grilhões que limitam são feitos de - eu.
Mas, o que mais admiro, a quem mais sirvo, alimento e defendo, ainda, infelizmente, é - meu eu.
Este é o drama de todos os homens.

domingo, 31 de março de 2013

Feliz Páscoa

Chega a Páscoa e, nos dias que a antecedem, encontro, pela rua, muitas crianças com seus rostinhos rosados, depois de tantas brincadeiras, vestidas de coelhos, com aquelas grandes orelhas e bigodes pintados na cara.
E o que fazem os coelhos da Páscoa, além de esconderem os ovos para a satisfação das crianças, cuja missão, a partir daí, será procurá-los e a recompensa, descobrir os mistérios escondidos em cada um e poder desfrutar da sua doçura, enquanto sujam de chocolate os mesmos rostos antes mascarados de coelhos.
Penso então que, a cada ano, a Páscoa simboliza a oportunidade do renascimento de cada um de nós, o que não deixa de ser a possibilidade de estarmos abertos à transformação. Se a vida é o palco onde se desenrola a nossa evolução, esse período nos aproxima do objetivo maior de nossas vidas.
Mas, o que será que nos impede de renascer, de mudar, de nos tornarmos melhores para nós mesmos e, conseqüentemente para os outros?
Quando se trata de analogia, nada é por acaso nos contos, lendas, mitos através dos tempos. Por que então, o animal que simboliza a Páscoa é o coelho? Há muitas explicações, a principal relacionada à grande fertilidade desses animais. Entretanto, na mitologia dos índios norte-americanos, o coelho representa o medo.
Encontro dessa forma, a resposta para a dificuldade que muitos de nós apresentam no caminho da transformação. É o medo que nos restringe e, às vezes até nos impede, sobretudo o medo do novo, daquilo que ainda não experimentamos.
E, como nada permanece para sempre, o segredo da felicidade está em aceitar as possibilidades contidas em cada momento que a Vida nos oferece e fazer a melhor escolha possível em cada situação.
Aí, eu embarco no fluxo dessa história e desejo que cada um de nós busque no fundo de si mesmo, qual o tipo de medo (aquela sua dimensão relacionada ao coelho) que o está impedindo de se abrir para algo novo, um novo tempo, o renascimento de algum aspecto da sua vida, seja no terreno pessoal, de relacionamento ou no campo espiritual e tente lidar com ele de frente e conseguir ultrapassá-lo.
Travestidos de coelhos, lidando com cada medo que escondeu um ovo importante no curso de nossa vida, metaforicamente poderemos experimentar a alegria de voltarmos ser crianças inocentes que, avidamente, procuram os ovos escondidos pelos coelhos e podem assim se deliciar com a descoberta do que o ovo contém e se lambuzar com a sua doçura.
Afinal, a vida pode ser doce para quem supera os seus medos e ousa ir, em busca dos seus desejos.

Feliz Páscoa!

domingo, 10 de março de 2013

Hermógenes

Maré sobe. Maré desce.
O barquinho ancorado flutua levinho, sereno, e nem se dá conta de que a maré sobe, de que a maré desce.
O barquinho é equânime.
Nisto, é meu mestre.
Preciso aprender.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Hermógenes

O sábio não maldiz desiludir-se, pois sua segurança nunca se fundamenta em confortáveis engodos.

sábado, 2 de março de 2013

Hermógenes

Se continuares a te lastimar, protestando, e com pena de ti mesmo, a cruz te parecerá cada vez mais pesada.
Não a arrastes. Para teus lamentos.
Corajoso, firme, levanta-a, e põe-na decisivamente às costas e verás que vais senti-la muito leve.
Cruz arrastada pesa muito mais.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Hermógenes

O pranto, às vezes, é como a chuva tão esperada pela semente escondida no leito de humo.
Dele a vida pode brotar.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Hermógenes

No tempo, existimos.
Na Eternidade, somos.
No tempo vivemos, mas sem tempo para rasgar a rede fantasma com que o próprio tempo nos limita e nos impede de ser Eternidade - o sem-tempo - que seremos, que fomos, e nunca deixamos de ser.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Hermógenes

Aquela jovem, linhas bonitas e sorrisos fáceis, vida-promessa, é uma expressão do Absoluto.
Este velho, pobre resto de vida, escombro de gente, em sua miséria fétida, com sua feiura e dor, também é expressão do Absoluto.
Os iludidos limitam o Infinito, e acham que está em alguns, noutros não; que está em certos lugares e não noutros.
Os iludidos não conhecem o milagre da equanimidade.
Os “que têm olhos de ver” veem o Invisível sob todas as aparências, sejam atraentes, sejam repelentes. É por isto que as perdas não os deprimem nem os lucros os corrompem.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Hermógenes

Quem quer ficar bom não fica assim, sempre a esmiuçar e descrever sintomas.
Quem quer ser feliz não fica assim, em lamentos constantes.
Para teu bem, evita lamúrias.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Hermógenes

Se eu fosse planta, gostaria de um meio propício que me ajudasse a crescer.
Mas, sou homem...
Prefiro, por isto, um meio adverso que me desafie a crescer.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Hermógenes

O Universo é Maya. O Universo é tão diverso!
O diverso é a máscara do Uno, como o tempo é a do Eterno.
A forma é esconderijo concreto do Abstrato.
O finito é a aparência limitável do Infinito.
Tudo que conseguimos perceber é Maya, que é a vestimenta do Inefável.