sábado, 11 de julho de 2009

Reflexão

Caso nos fosse proposto usar um sofá como instrumento terapêutico, para onde seriamos orientados a nos dirigir e agir, ressignificando uma situação problemática, ora deveríamos fazer dele um trampolim para representar o salto que a capacidade que a capacidade de lidar com o problema criando novas habilidades geraria. Outras vezes, quando os condicionamentos adquiridos nas vivências do passado nos impedissem de avançar, o jeito seria fazer dele um local para repousar, deixar a situação evoluir livremente dentro de nós até que uma atitude de nada fazer, apenas esperar, nos trouxesse a luz e a energia necessárias para a transformação e o crescimento.

Estou Lendo...

Aprendendo a Viver, de Clarice Lispector.
A Dieta do Yin e do Yang, de João Curvo.
O Livro Orange, de Osho.

Refletindo

Lagoa tranquila refletindo meu rosto
Que crispado pela dor se desfigura
Em máscara encobrindo a candura
Daquela que sofre do mundo o desgosto.

Quisera olhar agora o mar revolto
Levando para longe o desespero
De quem na vida experimenta o desterro
Por sentir-se ainda parte desse mundo louco.