sábado, 27 de dezembro de 2008

Feliz Ano Novo

Está chegando a hora da virada. Pode ser apenas o momento de virar a folha do calendário ou você pode fazer desta hora uma verdadeira virada, uma transformação na sua vida. Você é quem decide.
Tudo começa na nossa imaginação. Podemos imaginar este novo ano que se inicia como uma viagem.
Está chegando o instante de você se pôr a caminho...
Aonde irá? O que levará na bagagem? Já sabe para que lugares vai?
Ficará muito tempo em poucas localidades ou passará por inúmeros novos locais com estadia breve? Conhecerá novas terras profundamente ou visitará apenas monumentos e paisagens recomendados por outros, com olhares fugazes e superficiais?
Você levará uma enorme bagagem que dificultará seus movimentos ou partirá portando apenas o necessário para garantir sua sobrevivência e permitir sua aventura rumo ao desconhecido?
Vai viajar sozinho, aprofundando-se em si mesmo ou quererá a companhia de alguém especial ou mesmo viajará em excursão com amigos ou desconhecidos? Você partirá para encontros ou para uma aventura sem destino, apreciando e aprendendo com o que encontrar no seu caminho? Viajará querendo usufruir apenas as belezas, festas e maravilhas da caminhada ou estará preparado para enfrentar os obstáculos e imprevistos?
Partirá com o coração aberto, certo de que o que virá será o melhor para você e estará em condições de vivê-lo plenamente ou tremerá de medo, pensando nas dificuldades que poderão advir? Estará preparado para assumir os riscos e se empenhar nas subidas, para chegar ao topo, poder se encantar com a paisagem vista de cima ou preferirá se abster de contemplar o belo enquanto, com passos certos e tímidos, percorrerá apenas estradas já conhecidas?
A escolha é sua. Tudo dependerá somente de você.

Não sei como será sua viagem neste 2009, nem como será a minha, mas estou cheia de esperança, curiosidade, confiança de que os caminhos escolhidos por meus pés serão os exatos para mais esta jornada, os melhores para mim.
Que assim seja para você também, e que seus olhos estejam bem atentos para enxergar, seu coração em paz e aberto para receber as dádivas da vida.
Solte-se, arrisque-se e se responsabilize por sua atitude corajosa de criar sua felicidade hoje.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Deus cria…

“Deus cria, o mundo espalha e o diabo junta.”

Feliz Aniversário

Desde quando eu me lembro, você estava sempre a meu lado.
Na ida para a escola, com jeito protetor, guardava meus passos e mostrou-me, desde cedo, o que era bom. Nesta época já era uma professora.
Estudiosa, ensinou a mim e nosso irmão mais novo o gosto pela leitura, quando facilmente trocávamos o dinheiro dado para o pão doce diário para adquirir o fascículo semanal da enciclopédia “Conhecer”.
Vaidosa, gostava de pentear os cabelos longos, cheios e claros, durante a parada na igreja, todos os dias antes da aula.
Era a mais clarinha, a mais branda, a mais silenciosa. Original, independente e ambiciosa, desejava mais que todos... Queria e era capaz. Abriu caminhos para toda a família. Por querer aprender sempre, não enxergava limites e ia além dos impostos pelos temores maternos. Desta forma cresceu e nos provou que o destino almejado está sempre nas mãos de cada um de nós.
Nas questões filosóficas também se mostrava diferente. Sempre com muita fé - talvez herdada da avó de mesmo signo solar -, arriscou, persistiu e teve sucesso em todos os seus empreendimentos.
A maturidade lhe trouxe ainda mais calma e segurança diante da vida.
Amorosa e compassiva, você sabe auxiliar aqueles que necessitam - sem exageros e além do âmbito familiar.
Prossegue hoje sua caminhada iluminada pelo amor, pela lucidez, pela curiosidade e pelo espírito de pesquisadora que sempre teve.
Que seus caminhos sejam sempre abençoados.
Obrigada por tudo!
Parabéns!
Feliz Aniversário!

É Natal!

Pensei numa mensagem de Natal que fosse para todos, que pudesse alcançar tanto os que têm motivos para comemorar, que pensam nos presentes, nas festas, na ceia, no contato com parentes e amigos, mas que pudesse despertar um sentimento bom também nos que se encontram abatidos, doentes, economicamente menos favorecidos, nos miseráveis mesmo, nos que têm saudade por terem perdido seus entes queridos deixando de valorizar ou mesmo repudiando as festas de final de ano, nos marginalizados, rejeitados pela sociedade ou por si mesmos. Queria uma mensagem que tocasse a qualquer ser humano nesta época...

Então encontrei.

Natal é uma lembrança do que realmente somos, de nossa grandeza, beleza, capacidade de amar, acolher, ajudar, compreender, perdoar, uma lembrança da nossa perfeição. O Natal nos dá a compreensão de que somos seres espirituais, oferecendo a possibilidade de nos expressarmos em toda nossa magnitude, nos lembra que somos infinitos em nossas possibilidades e trazemos dentro de nós mesmos a solução para todos os nossos problemas.
Que seu Natal seja muito feliz e que em 2009 você colabore, se empenhe, se permita, não resista mais, se solte, para se expressar como você realmente é:
SÓ AMOR!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Escrever também é arte

Escrever também é arte.
Escreva sonhos com as tintas da paixão.
Aproveite para treinar a flexibilidade do olhar, escrevendo suas vivências.
Acesse o “Duelos Literários” e participe com a gente: http://duelosliterarios.blogspot.com/.
Colabore conosco!

P’ra Minha Avó

Não era fofinha nem risonha. Ela era alta, magra e raramente sorria. Exigia respeito e, em sua casa, quem gritava era só ela. Mas geralmente falava baixo e era ouvida sempre. E adorava assoviar. E balançar obsessivamente o molho de chaves que carregava quando saía. É que ela morava sozinha e gostava muito de rua. E de pessoas - seja para encontrar e conversar nas suas idas à padaria, à quitanda, ao açougue, à farmácia ou ao armarinho, geralmente para comprar coisas para minha mãe e nossa família; seja para criticar. Criticava toda gente e suas vidas erradas (do ponto de vista dela, é claro). Acho que eu a adorava exatamente por isto, porque sua crítica não era a que encontramos comumente, pois ela não era convencional e não esperava das pessoas comportamento tradicional. Pelo contrário, o que criticava eram as mulheres submissas aos maridos que se mantinham em casamentos falidos por falta de coragem de ir à luta; eram homens covardes que hostilizavam suas esposas; mulherengos que as humilhavam com suas conquistas baratas e, principalmente, a ignorância das pessoas.
Simpática? Nem um pouco. Só bem mais tarde, na velhice, às vezes se emocionava e até chorava quando, na rua, as pessoas a paravam para elogiar a vitalidade apesar da idade avançada e o perfume gostoso que sentiam nela.
Tinha um rosto duro, quase repulsivo, de quem foi rejeitada pela vida. Era compreensível, já tivera muitas perdas: teve um irmão querido assassinado aos 21 anos, enviuvou aos 26 anos, a filha mais velha suicidou-se em depressão pós-parto aos 23, deixando para ela criar uma neta com 2 anos e um neto de 2 meses. Não teve vida fácil e, apesar de sentir a ação da morte em tenra idade, foi apaixonada pela vida e recusou-se a deixar de amar. Perdido o marido militar, com duas filhas para criar, sem pensão (direito que não existia no seu tempo de jovem), amou ainda duas vezes de verdade. E isto lhe valeu, pelo rigor dos conceitos de sexualidade daqueles tempos, a rejeição da família pelo preconceito. E, de quebra, mostrou um sentimento de rancor pelos homens que lhe conferiu uma atitude de defensora das mulheres, a quem passou a alertar quanto ao perigo do casamento que deveriam evitar, a todo custo, caso fossem inteligentes. Assim despertou em mim e em minhas irmãs o gosto pela independência.
Esteve sempre próxima de nós. Ela era quem comprava os tecidos para que minha mãe costurasse nossas roupas; ela fazia as compras de casa todos os dias, já que adorava ir à rua; ela nos visitava diariamente, sempre à mesma hora, e já chegava almoçada, embora ainda não fosse meio-dia.
Era extremamente simples, sem vaidades, tinha uma beleza própria, era muito atraente e muito, muito diferente das mulheres do seu tempo. Era forte e sem frescuras. Sabia matar galinha e era quem cuidava da carne, coisa que, por sua habilidade de cirurgiã (que só não foi por acaso), eu adorava ver e em que me inspirei na profissão bem mais tarde. Só ela dava injeções na família e, na maturidade, esta habilidade lhe serviu para justificar as saídas à noite quando ia namorar, viva que era.
Só mais tarde, na sua vida, passou a ganhar a merecida pensão militar e, desde então, exerceu, de fato, sua independência natural. Gastava seu dinheiro como queria, trocava de móveis freqüentemente em sua casa, comprando-os e exigindo que fossem levados imediatamente, pois só pagaria quando os recebesse. Nos dias de pagamento sempre nos trazia um saquinho de balas boneca. Esta é uma lembrança doce que trago dela.
E por ser quem era, tão fiel a si mesma, me serviu de exemplo. E o que mais admirei nela, a vida inteira, foi ser livre, tendo nada cobrado de ninguém. Tanto que minha parte também livre sempre quis ter uma mãe como minha querida avó.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Rios de Janeiro 1999


Efervescência 1999


Garganta profunda 1999


Aurora de quatis 1999


Luz na floresta 1999


Dualidade do portal 1999


Teu olhar 1999


Âmago 1999


Aurora 1999


Firmamento - impulso do ser 1999


Flores em topázio 1999


quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Fluxo do amanhecer 1999


Descortinar da intuição 1999


Por trás da caverna, o sol 1999


Santuário do amor incondicional 1999


Sóis, brilhantes, vida 1999


Em mar bravio as brumas protegem 1999


Sóis 1999


Pigmalião 1999


Céus de azul 1999


Cristal abissal 1999


Caos 1999


Arranha-gato 1999


Anjos 1999


Aparição 1999


Pedra da lua 1999


Cores quentes 1999


Minha Afilhada

Quando você chegou trouxe luz para sua casa, acenou com novos caminhos que também poderiam ser perseguidos por todos que quisessem. Fez sentir logo a sua presença quando chorava pelo que queria, e foi sempre assim: queria e insinuava, e, caso não fosse atendida, berrava logo, desde o tempo das cólicas de neném.
Na infância foi muito levada e acabou tomando um tombo que atingiu sua dentição. Mas isto não foi só um acidente, antes, representou predestinação: sua estrutura física seria alterada para dizer que você veio propor transformações.
Adolescente, mostrou uma carinha angelical, clarinha, mas com sardas discretas, típicas das garotas pimentas. Tornou-se inflamável, temperamental, sobretudo quando seus desejos não eram atendidos. Mas, acima de tudo, sua vontade mostrou-se férrea, inabalável, e isto chegou a incomodar a família, já que a garotinha de antes passou a questionar a autoridade.
Hoje, a jovenzinha está firme, segura de seu caminho, que deseja percorrer a passos largos. Sua madrinha, tão parecida, espera que assim seja: que na vida possa, sempre, ter as experiências que escolher, trilhando um destino de liberdade e responsabilidade.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A liberdade de não ter

Você já se perguntou tudo que perdeu pelo que passou a ter, que conquistou? E se fantasiar que foi aos poucos perdendo tudo isso? O que ganharia de volta em termos de qualidade de vida, de qualidade para ser feliz e em tempo para viver? Viu? Será que vale mesmo toda esta correria, tanto esforço, tanto stress, para depois, no fim do dia, você desabar exausto e ficar olhando para o que tem sem poder usar? Ou trabalhar tanto sem descansar, sem conviver com a família, sem perceber seu filho crescer para conquistar bens e na aposentadoria não ter a possibilidade de desfrutá-los, seja por morte súbita ou então por já estar entrevado, alienado ou mesmo ainda ocupado, lutando para trazer de volta a saúde que gastou sem critério algum na sua luta inglória por coisas? Como é o seu presente? Tornou-se um fardo pelas atitudes inconseqüentes e ambiciosas do passado ou é só ansiedade pura pela expectativa do futuro? Você consegue estar realmente aqui agora? As coisas que você já conquistou trouxeram para a sua vida realmente mais conforto ou muito mais obrigações e despesas que o obrigam a trabalhar ainda mais, às vezes sem qualquer prazer no que faz, para poder pagá-las? Será que vale a pena mesmo ter tudo isso?
Vejamos como é o homem moderno: quando sai de casa é obrigado a carregar um monte de coisas: chaves, cartões, documentos, celulares, pastas e papéis. Sair de mãos abanando, nem pensar… Andar a pé para o trabalho, exercitando o corpo e olhando para as outras pessoas, contemplando a natureza que ainda existe, quase sempre impossível… Se usa o transporte coletivo, se irrita, sofre, se cansa, porque a qualidade é péssima. Se vai no seu carro, precisa se preocupar com o trânsito, engarrafamentos, assaltos, e sempre com a despesa que advém dele: IPVA, revisões, pedágios, seguros etc. A facilidade de comunicação traz, por outro lado, a ausência total de privacidade. Quem pode, hoje, sair sem destino sem ser encontrado? E o silêncio, onde é possível desfrutá-lo? Ao invés disso, acabamos falando ao mesmo tempo com várias pessoas: ao vivo, no celular e no fixo. Loucura total… stress e mais stress.
Cada conquista na vida se transforma em mais uma malha da teia paralisante em que nos envolvemos. Pertencemos a condomínios, instituições, clubes, organizações, sindicatos, conselhos e, claro, somos reféns de suas cobranças burocráticas e monetárias que nos tiram quase toda possibilidade de orientarmos nossa vida livremente. Estamos afundados em papéis, obrigações, contas, documentos, relações etc. que não queremos e não precisamos, que não fazem parte de nós e que nos roubam de nós mesmos. Até quando permitir tudo isto? Por que não simplificarmos agora nossa vida, retirando tudo o que é desnecessário? Às vezes imagino uma liberdade total, inusitada e extremamente prazerosa, embora aconteça apenas na mente: volto para casa, e ela não mais existe… perdi tudo o que tinha num incêndio… Uau!!!!!!!!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Santa Catarina: a crise que cura

O que mais chama atenção no mundo atual são as mudanças repentinas. É certo que há algum tempo parece que o tempo passa mais rápido, a urgência é a ordem, todos têm pressa, as crianças já têm nascido aceleradas, o stress é a vedete dos consultórios, a comida é fast food, os carros são ultravelozes etc. Os estudiosos comprovaram que mudanças no eixo de rotação da Terra trouxeram a redução real do tempo, o dia ficou mais curto. Mas agora, além disso, estão sendo mais freqüentes os fatores externos trazendo alterações profundas nas vidas das pessoas, de formas abruptas e, quase sempre, alterações relacionadas à perda.
A crise mundial econômica é um empobrecimento globalizado, puxado pela desestabilização da economia da maior potência econômica do mundo. Isto não só foi inesperado como inusitado. Quem diria que os Estados Unidos passariam por isto? Diriam somente aqueles que tinham olhos de ver, os antenados com as verdades eternas que conhecem as leis, sobretudo a da polaridade. O crescimento impiedoso desordenado, completamente alienado e insano só poderia trazer, de rebote, a crise, o caos. Por que tudo isto? E para quê? As manchetes diárias mostram as maiores potências mundiais, paises ricos tremendo e se desestruturando, ainda que utilizando tentativas desesperadas de estabilização com perda financeira, desemprego e recessão. E tudo assim… da noite para o dia, pelo menos para a população geral que não estava inteirada da possibilidade da economia ruir e, num efeito cascata, dominó, sei lá como, todo o mundo vai sendo atingido porque a economia também é globalizada. O Brasil ainda não sofre, diretamente, mas já se prepara para o tempo ruim que virá e, por hora, alguns já se aproveitam para ganhar em cima da provável crise.
A natureza, por sua vez, contribuiu para esta puxada de tapete de iguais proporções, de qualidades diferentes, mas tão arquetípica quanto a crise financeira, expressão da carta da Morte do tarô e também da lei da polaridade. O exemplo mais recente, aqui no Brasil, é a catástrofe que ocorre em Santa Catarina. A proporção das enchentes é a maior que já se viu por aqui, atingindo milhares de pessoas e também afetando drasticamente a economia do país por paralisar o porto de Itajaí. É dor generalizada e súbita, que se prolonga e traz conseqüências funestas. Mas o que podemos extrair de tudo isto? Sim, porque os atingidos não são e nem podem mesmo ser apenas aqueles diretamente tocados pela tragédia ou emocionalmente relacionados a estas pessoas, e sim qualquer um de nós, expectadores dos acontecimentos. Entretanto, é preciso que endireitemos e concentremos o olhar, apreendendo dos fatos a mensagem mais importante e urgente: o mundo mudou, os valores devem mudar, o que mais importa agora não são os bens e sim a emoção, o material perdeu para o coração. As leis do coração devem, agora, dominar o mundo e isto é óbvio, é gritante para os que querem ouvir. Se compreendermos isto e cedermos à mudança, a harmonização virá, já que se trata de lei. Se teimarmos, a dor será maior, as ocorrências deste tipo se repetirão até que possamos entender que os tempos já são outros e, apesar de tudo, bem melhores. As imagens sobre Santa Catarina são bem claras: famílias que perderam tudo, devastadas pela dor de repentinamente não terem onde ficar, apenas com a roupa do corpo, desmanchavam a expressão de dor e sorriam entre lagrimas, abraçando e sendo abraçadas, em todos os sentidos, por vizinhos emocionados que abriam suas casas e corações para eles; outros, vítimas de desabamentos, sorriam felizes porque, tendo perdido todos os bens materiais, conseguiram salvar o que para eles era mais importante: um filho, um parente, um amor… Não que em outras tragédias não tivessem ocorrido fatos desta natureza, mas é que, agora, eles são a regra e não a exceção. E, da mesma forma, a crise econômica mundial trará, para as nações mais ricas, um crescimento enorme, importantíssimo, só que de outra natureza: o nascimento de solidariedade e a transformação da base de segurança, que passará da solidez econômica para o sentimento.
A capacidade de subsistir à crise fortalecerá os valores internos e fará uma espécie de seleção natural daqueles mais emocionalmente seguros porque, ainda que tarde, os homens comuns entenderão, finalmente, aquilo que os místicos sempre souberam: que a força não é conferida por recursos materiais de qualquer natureza (dinheiro, bens, a porção física do ser…) e sim pelo imaterial (valores morais, crenças, habilidades…); enfim, pelo que anima nossos corpos, que está acima de tudo isto e não nos pode ser retirado em qualquer circunstância. A nossa alma, o amor que ela é capaz de expressar, é o que subsistirá e que, a partir de agora, deve estar à frente nas relações humanas para que haja o tão esperado equilíbrio em todas as esferas. E assim será, aceitemos ou não.