quarta-feira, 8 de abril de 2009

Dúvida e Consciência

Diga-me, Senhor de todas as criaturas,
Que fazes de onde estás a ignorar
O estado de coisas que há por aqui,
Enquanto tantos cumprem seu penar?
E se dizes que penam por ignorância,
Porque não lhes concede a luz?
Que insanidade é esta de assistir
À dor dos que arrastam a sua cruz?
Que sadismo inoportuno é este
De quem tantos esperam a proteção?
Ou que indiferença proposital e fria
Ao sofrimento dos que esperam sua bênção?

É que para os que sabem enxergar,
Tudo é perfeito, não há qualquer malefício.
É que estamos aqui para treinar
O difícil aprendizado do livre-arbítrio.