segunda-feira, 20 de abril de 2009

Branco é Branco, Preto é Preto

Esta questão de cor de pele não traria qualquer problema se pudéssemos nos comportar em relação a isto como meros observadores, sem que nossa avaliação resultasse em catalogações com as suas consequencias.
Assim, como disse a magnífica Dona Canô, o fulano seria preto e chamado de preto naturalmente, assim como nos referiríamos ao branco como branco. Seria simples assim.
E num país de miscigenação forte é risível tentar dividir a população em um sistema de cores e raças. Todos nós somos a mistura de brancos (portugueses), índios e negros (africanos) e pronto. Corre em nossas veias sangue negro sim, mesmo que nossa pele seja a mais nívea.
É ridículo tentar enquadrar alguém como pardo. O que é o pardo? Qual a gradação que vale entre o branco e o negro na cor da pele? Surgirão as eternas dúvidas e o que mandará na hora de se auto-declarar serão as conveniências de cada cor em dado momento de vida da dita sociedade.
Que vontade eu tenho que chegue logo o dia em que impere a simplicidade e se possa apenas observar a pele de alguém e decidir que cor ela tem sem que haja qualquer vinculação de vantagens ou desvantagens.
Porque, considerando toda a humanidade, a cor da pele é só mais um detalhe no físico de alguém. E o físico é só uma parte da natureza daquela pessoa que inclui também o emocional, o mental e o espiritual. Logo, quando lidamos com a realidade é impossível não enxergar o absurdo da segregação racial a partir da cor da pele.
E no caldeirão chamado Brasil, então, é hilário estabelecer estes limites e instituir benesses baseadas neles, principalmente numa questão tão importante na vida de uma pessoa como a oportunidade de entrar para uma universidade. Vincular a cor da pele à distribuição de vagas é mais uma opção estabelecida por ensandecidos e, portanto, só poderá gerar dúvidas e infindáveis contendas.

Êta, Tema Difícil!

Eutanásia é tema difícil porque se relaciona com a morte, este tabu intransponível do qual a maioria das pessoas nem quer se aproximar. Morte, é bom pensar sempre que só acontece com os outros e melhor ainda, com aqueles que estão bem longe de nós, não fazem parte de nossa família ou relações.
Assim entendo porque este tema está proposto no Duelos desde o dia 11/04 e até agora ninguém escreveu sobre ele.
Para mim, assim como o aborto, eutanásia é uma questão de direito. Devemos ter todas as opções possíveis para fazermos nossas escolhas. Mas é claro, que a informação deve ser vasta e a possibilidade de trocar experiências sobre o tema tem que acontecer bem antes que isto figure como uma ocorrência em nossa vida sobre a qual precisemos decidir.
É um assunto tão complexo e polêmico, já que envolve morte, culpa, espiritualidade, doação de órgãos, limite de vida, sofrimento, reencarnação, vitimização, medo, raiva, tantos outros aspectos do humano, sobrehumano, sendo difícil emitir uma opinião sem que se caia na realidade de que é preciso ainda aprofundar a discussão.
Numa sociedade como a nossa, bem diferente da realidade que existe na Suíça, legalizar a eutanásia pode ser temerário. Até lá resta a opção velada, que acaba sendo rotina nas UTI’s, manipulada por consciências que, muitas vezes, não se coadunam com as do interessado ou de seus familiares.

Notícias

Muitos já compreenderam o novo paradigma, este que diz que nós estamos ligados a tudo o que existe, que aquilo que afeta a um atingirá certamente a todos, ainda que não percebamos. Nada se move no universo sem que afete a todos. Mas quantos de nós experimentam isto no dia a dia? Nós somos seres de luz, temos o que chamam Deus dentro de nós mesmos: assim, somos capazes de muito mais do que sabemos. Podemos fazer o que se considera mágica. Mas, para realizarmos magia, devemos antes admitir magia no nosso sistema de crenças.
A nossa realidade é aquilo em que acreditamos. O que faz parte da crença de cada um de nós neste momento? Será que acreditamos na perfeição? Será que vendo o que acontece neste mundo podemos acreditar? De todos os lados nos chegam as piores notícias: as imagens são aterradoras, os sons nos transmitem horrores ocorridos em todas as partes do mundo, o ser humano está degradado ao nível mais rasteiro. Estamos acabando com o meio ambiente. As crianças que nascem hoje ouvem todos repetirem que estamos no fim do mundo, que o mundo é feio, triste, injusto, absurdo. A vida foi banalizada, as emoções foram rebaixadas em relação à razão e, paradoxalmente, somos cada vez mais insanos. As crianças crescem esperando o pior. E o pior continua piorando, acontece tudo do jeito que esperamos.
Mas, este fim do mundo bem que poderia ser este mundo inglório, este mundo de pernas para o ar, este mundo feio, indigno, estampado nas páginas dos jornais, veiculado nas telas, ouvido em toda a parte como sons de dor e agonia. Podemos sim decretar o fim deste mundo de uma hora para a outra.
Eu creio nisto porque há sementes espalhadas por aí. São seres que habitam todas as partes do mundo e que estão coadunados com esta nova realidade, que se expressam de acordo com as leis da natureza, que esboçam a perfeição. E estes seres estão influenciando outros tantos e um dia, que não está tão distante, esta página de indignidade terá sido virada e seremos testemunhas de novas notícias. Será a hegemonia da perfeição.
E as crianças que nascerem formarão seus sistemas de crenças de acordo com a nova realidade onde o amor será a lei, curas espontâneas serão a regra, a paz, a justiça, a beleza, a ausência de dor e sofrimento, a harmonia serão consideradas absolutamente normais.
Se, como têm provado os fatos, o homem continuar seguindo o que ocorre com ratos e macacos, assim será.