CESURA PARA CENSURA - por - KBÇAPOETA
-
Pode ser meu eu,
Na luz do que sou,
desvelando ser,
revelando ter
Imaginação?
Posso ter meu eu,
Na sombra que fui,
Confessado ser,
Privado de ter
Imagi...
domingo, 26 de julho de 2009
Reflexão
Os dentes são duros porque, como a língua é mole, não resiste e gera infindáveis palavras que apenas saem se eles a elas cedem a liberdade.
A Terapia da Reencarnação
A Terapia da Reencarnação - Harald Wiesendanger
Este livro fala sobre as possibilidades da terapia de regressão às vidas passadas, do ponto de vista de um seu defensor com formação em filosofia, psicologia e sociologia. O autor apresenta um estudo sério com vasta bibliografia sobre o assunto. Faz o papel de “advogado do diabo”, muitas vezes ridicularizando o trabalho de vários terapeutas, no que algumas vezes demonstra ter toda a razão e, no final, mostra-se favorável à terapia depois de expor suas reservas. Entretanto, para o profissional com formação especializada (psicologia, medicina) e que tem estudos e vivências relacionados à espiritualidade, sem ater-se a determinadas doutrinas religiosas, ficam claros vários pontos contraditórios que deixa passar em relação às suas concepções durante a narrativa. E algumas vezes demonstra que o seu conhecimento sobre alguns pontos é totalmente teórico, dando a impressão de alguém que ouviu falar de determinada coisa e passa a se achar em condições de criticá-la, incorrendo em falhas graves, embora, de forma geral, mostre um conhecimento muito mais amplo do que a maioria dos autores que escrevem sobre este assunto. Assim, algumas vezes analisa trabalhos de diferentes terapeutas sem considerar que a ampliação da consciência é condição prévia para discutir temas relacionados a essa área de estudo e trata numa visão da realidade vinculada ao tempo e espaço, questões que transcendem, que não estão limitadas ao tempo linear nem à matéria do ponto de vista da física newtoniana. E, afinal, sua análise põe em evidência o risco que representam os “lunáticos” que se arvoram a fazer terapias de regressão depois de uma formação mínima e ultrarrápida, algumas vezes piorando o estado de seus pretensos pacientes; os “salvadores” que insistem em lidar com as entidades perdidas ainda nesse plano e mandá-las para a luz e os que aceitam fazer regressões em que a motivação é a simples curiosidade ou em “crentes”, “viajantes” que desejam a todo custo se libertar do fardo das responsabilidades dessa vida e querem fazer regressão para tentar encontrar um objetivo num plano maior. Também alerta para o perigo daqueles terapeutas que focam o seu trabalho no espiritual, perdendo muitas vezes a lucidez e arrastando pessoas em momentos de fragilidade na vida para compartilharem e trilharem caminhos que fazem parte das suas (terapeuta) crenças. A insistência em aconselhar que os regredidos procurem provas da veracidade das experiências pelas quais passaram me parece sem justificativa. Afinal, do ponto de vista terapêutico e comprovado pelos mais recentes estudos científicos, não importa se o conteúdo das regressões é 100% verídico, se é uma elaboração da mente, se é uma mistura das duas coisas, se tem fragmentos de criptomnésia etc. Tudo isso é verdadeiro e pode se complementar num mesmo caso, inclusive com as distorções que a mente faz quando se tratam de recordações , sejam elas de um passado recente ou remoto. O que importa, para fins terapêuticos, é que esse material se constitui numa base para ser feita a terapia, usando-se diferentes linhas de trabalho. E que essa terapia que é transpessoal, tem as mesmas características, com seus acertos e riscos de outras terapias menos abrangentes, podendo entretanto ser mais profunda, rápida, barata e duradoura. O último capítulo é o mais esclarecedor, mas também há ressalvas em relação a algumas afirmações apresentadas quanto ao estudo da eficácia do tratamento por regressão às vidas passadas, em bases científicas.
Este livro fala sobre as possibilidades da terapia de regressão às vidas passadas, do ponto de vista de um seu defensor com formação em filosofia, psicologia e sociologia. O autor apresenta um estudo sério com vasta bibliografia sobre o assunto. Faz o papel de “advogado do diabo”, muitas vezes ridicularizando o trabalho de vários terapeutas, no que algumas vezes demonstra ter toda a razão e, no final, mostra-se favorável à terapia depois de expor suas reservas. Entretanto, para o profissional com formação especializada (psicologia, medicina) e que tem estudos e vivências relacionados à espiritualidade, sem ater-se a determinadas doutrinas religiosas, ficam claros vários pontos contraditórios que deixa passar em relação às suas concepções durante a narrativa. E algumas vezes demonstra que o seu conhecimento sobre alguns pontos é totalmente teórico, dando a impressão de alguém que ouviu falar de determinada coisa e passa a se achar em condições de criticá-la, incorrendo em falhas graves, embora, de forma geral, mostre um conhecimento muito mais amplo do que a maioria dos autores que escrevem sobre este assunto. Assim, algumas vezes analisa trabalhos de diferentes terapeutas sem considerar que a ampliação da consciência é condição prévia para discutir temas relacionados a essa área de estudo e trata numa visão da realidade vinculada ao tempo e espaço, questões que transcendem, que não estão limitadas ao tempo linear nem à matéria do ponto de vista da física newtoniana. E, afinal, sua análise põe em evidência o risco que representam os “lunáticos” que se arvoram a fazer terapias de regressão depois de uma formação mínima e ultrarrápida, algumas vezes piorando o estado de seus pretensos pacientes; os “salvadores” que insistem em lidar com as entidades perdidas ainda nesse plano e mandá-las para a luz e os que aceitam fazer regressões em que a motivação é a simples curiosidade ou em “crentes”, “viajantes” que desejam a todo custo se libertar do fardo das responsabilidades dessa vida e querem fazer regressão para tentar encontrar um objetivo num plano maior. Também alerta para o perigo daqueles terapeutas que focam o seu trabalho no espiritual, perdendo muitas vezes a lucidez e arrastando pessoas em momentos de fragilidade na vida para compartilharem e trilharem caminhos que fazem parte das suas (terapeuta) crenças. A insistência em aconselhar que os regredidos procurem provas da veracidade das experiências pelas quais passaram me parece sem justificativa. Afinal, do ponto de vista terapêutico e comprovado pelos mais recentes estudos científicos, não importa se o conteúdo das regressões é 100% verídico, se é uma elaboração da mente, se é uma mistura das duas coisas, se tem fragmentos de criptomnésia etc. Tudo isso é verdadeiro e pode se complementar num mesmo caso, inclusive com as distorções que a mente faz quando se tratam de recordações , sejam elas de um passado recente ou remoto. O que importa, para fins terapêuticos, é que esse material se constitui numa base para ser feita a terapia, usando-se diferentes linhas de trabalho. E que essa terapia que é transpessoal, tem as mesmas características, com seus acertos e riscos de outras terapias menos abrangentes, podendo entretanto ser mais profunda, rápida, barata e duradoura. O último capítulo é o mais esclarecedor, mas também há ressalvas em relação a algumas afirmações apresentadas quanto ao estudo da eficácia do tratamento por regressão às vidas passadas, em bases científicas.
Assinar:
Postagens (Atom)