domingo, 7 de junho de 2009

Sobre o que o Duelos Representa para Mim

O Duelos hoje representa um espaço importante onde posso me expressar falando sobre minhas observações do mundo em que vivemos, onde falo sobre minhas experiências de vida, como enxergo as pessoas, sobre o que elas me passam, apresento minhas reflexões sobre o caos urbano, a solidão, a busca crescente pela individualidade, o egoísmo, os fatos que nos causam indignação, a política, a economia, a desigualdade social e tantas outras coisas que diariamente passam pela minha cabeça.
Representa, ainda, a possibilidade de fazer ensaios em prosa e “poesia”, onde me aventuro de forma “irresponsável” nos haikais que, para mim, são um exercício gostoso e descompromissado da síntese do pensamento. Não tenho formação técnica, nunca fui muito chegada à literatura e nem tenho talento especial nesta área. Aproveito para me desculpar com meus eventuais leitores do Duelos por minha descompromissada e despretensiosa forma de escrever, em virtude da frequencia que considero mesmo exagerada dos meus textos (é que é muito bom escrever). Mas me lembro que este espaço, segundo sua descrição no blog, está aberto para amadores que gostam de escrever e que os que os acessam têm sempre a opção de não ler, pulando os textos de autores cujo estilo não os agradar (Felizmente! Isto diminui a minha culpa. rsrs).
Penso que, eventualmente, existam algumas pessoas que aproveitem meus textos para refletir sobre temas polêmicos, que usem as informações que passo e que se referem, principalmente, à minha área de atuação (saúde) e ainda que possam compartilhar de minhas opiniões nada convencionais.
Aproveito este blog, também, para homenagear os amigos e parentes em dias festivos e enviar votos para todos em datas comemorativas.
Visito o Duelos porque ele me presta um serviço importantíssimo (me perdoem, novamente, os eventuais leitores) quando me permite, através dos textos, extravasar minhas dores, dificuldades, questionamentos, exercitar o autoconhecimento escrevendo para mim mesma, partindo do princípio de que escrever é terapêutico.
Mas, representa, principalmente, o espaço onde continuamente aprendo sobre várias coisas e sobre o outro, com os demais autores e, sobretudo, me divirto muito. Adoro participar, tenho total liberdade, me sinto entre amigos.

Sobre Minha Participação no Duelos

Quando recebi o convite para participar do Duelos, aceitei porque se destinava também a amadores que gostassem de escrever com qualquer estilo, podendo se expressar de várias formas e com liberdade total.
A ideia inicial era que as pessoas escrevessem sobre um mesmo tema (e iam sendo criadas as categorias) para que se tivesse diferentes visões sobre cada um deles. Achei muito interessante e claro que quis participar.
Como trabalho há muitos anos na área de saúde, sempre gostei de escrever e fazia isto de forma terapêutica desde adolescente, com uma frequência maior nas passagens mais difíceis da minha vida, nos momentos de perdas, nas dúvidas, inquietações, desespero mesmo, no meu longo processo de autoconhecimento que se mantém até hoje.
Assim, reunia meus textos numa pastinha que não mostrava a ninguém (cruz credo!).
Quando surgiu o Duelos, fui aos poucos enviando estes textos, de acordo com a minha preferência pessoal, fora da ordem cronológica em que foram escritos.
Depois gostei da experiência, me assanhei e quase esgotei o conteúdo da pastinha, ao mesmo tempo em que, inspirada por outros autores, resolvi escrever outras coisas além de cartas para mim mesma.
Foi assim que misturei textos com informações sobre saúde e testemunhos de fatos que observo no dia a dia na rua, na família, no trabalho. E aí virou um verdadeiro caldeirão, onde muito me agrada exercitar a observação do que é humano, vivências de qualquer um de nós.
Concordo que naquilo que escrevemos deixamos inscrita a nossa essência, ainda que ela assuma diferentes roupagens.
Mas, afinal, não é só através das palavras; de muitas formas, para quem sabe decifrar, nos expomos no dia a dia. Admiro a coragem de quem também faz isto escrevendo.

Sobre a Participação de Outros Autores no Duelos

Leio quase diariamente todos os textos que são postados no Duelos, desde sua criação, em 02/12/2008, ainda no Terra. Tenho todo respeito ao fazer isto porque considero um ato de coragem quando cada um expõe sua sensibilidade, suas opiniões, crenças e reflexões livremente, correndo o risco de, às vezes, ser mal interpretado.
Entendo que cada um dos leitores tem afinidades maiores com alguns autores e tenho minhas preferências, embora admire o trabalho de todos. Existem os mais soltos, os mais graves, os profundos, os originalíssimos, os contundentes, os que nos divertem com seu humor afiadíssimo, os autobiográficos, os contadores de histórias e, ainda, os que misturam todas estas habilidades. Estão todos de parabéns: os que atuam com maestria e os amadores e sem qualquer pretensão no campo das letras. Entre estes eu me incluo, aproveitando esta participação para me tornar uma pessoa melhor.