sábado, 13 de outubro de 2012

Saudade

A saudade é barco que não atraca
Ou desliza em suaves ondas de águas cristalinas
Ou se arrebenta no mar revolto cor de sangue
Oriundo do torvelinho da inconformação

No Astral Também se Vive

No vale perdido das horas insones
Sonho enlouquecida com um beijo teu

Durmo

Acordo e a boca em carne viva
Me fala que a alma
Sacia o desejo nos lábios que mordeu

Paixão é Paixão, Amor é Amor

Teu corpo-açoite me queima em noites de ilusão
Minha febre traduz momentos de pretensa paixão

Te quero de corpo e alma
Não me basta a imaginação

De que vale a grandeza de uma estrela
Tão longe está da minha mão

Constatação

O prosaico me estarrece
Se se torna habitual.
Vivo na contramão porque quero.
Esquisita sim, jamais frugal.