E você? Que livro está lendo agora?
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Estou Lendo...
A Seleção: trinta e cinco garotas e uma coroa - Kiera Cass
E você? Que livro você está lendo agora?
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Jesus Viveu na Índia, de Holger Kersten
Esta obra mudou a minha vida, no sentido de que foi
um marco em minha visão sobre Jesus. Não
sou religiosa, uma vez que considero uma limitação a direção única para uma das
vertentes que lidam com as coisas do espírito.
Sempre preferi analisar as diferentes religiões, buscando os pontos de
contato entre elas. Além disso, desde
cedo, repudiei a religião católica como me foi passada inicialmente, que não
traduzia o amor como elo fundamental e sim calcada em culpa, castigo e
vitimização. Com o passar dos anos, meus
estudos independentes e, sobretudo a observação criteriosa da vida me fez
entender que as linguagens das várias religiões divergem muitas vezes, porém a
verdade é uma só: existe uma Lei. E a crença em Deus, independente do nome ou
da representação que possa ter, tornou-se realidade para mim.
Mas, voltando ao livro, ele é espetacular, porque é
um documentário bem conduzido sobre a história de Cristo, considerando não só o
que está contido no Antigo e no Novo Testamento, mas ainda numa pesquisa
profunda em locais sagrados e históricos em Israel, Afeganistão e outros países
do Oriente Médio, como também na Índia.
Esta pesquisa levanta a possibilidade e se propõe a prová-la (e fará sua
própria avaliação) de que Jesus sobreviveu à crucificação, que foi um iniciado
no Budismo (que conheceu desde a adolescência), que após sua “morte” viveu na
Índia, onde praticou e ensinou seus princípios, que chegou a idade avançada e
foi enterrada em Caxemira. Publicado
pela primeira vez, provoca até hoje grande polêmica, mas o fundamental é que
continua estimulando a expansão da consciência dos seus leitores.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres
Uma Aprendizagem ou O Livro dos
Prazeres - Clarice Lispector
Falar sobre este livro é como mergulhar no mundo de
Clarice: não se sabe aonde vai dar. Mas, com certeza, é luz, é pura lucidez. É
voltar-se para si, descobrir-se, descobrir o mundo, a ligação que há entre
todas as coisas, todos os fatos, é a noção da Unidade, da conexão, da teia que
nos une a tudo, de estar irremediavelmente conectado, de fazer parte (bem antes
da “explosão” da Física Quântica). E esta noção de nunca estar só, que apenas
se consegue com a prática da solidão, no sentido de voltar-se para dentro e
observar, me foi despertada pela descoberta de Clarice, através deste magnífico
livro, o primeiro dela que eu li. Interessante que isto aconteceu na década de 1980.
Ele foi presente do meu grande amor e passei meses nas primeiras páginas, como
se algo em mim fosse aguardado, até poder devorá-lo, penetrar no âmago de suas
palavras, incorporá-lo e nunca mais esquecê-lo. Depois, vieram muitos outros,
com “Água Viva” quase desisti de aprender, mas era impossível não prosseguir e
assim, ela tornou-se minha escritora preferida.
É um livro belíssimo, de uma delicadeza espantosa, apesar de tantas
vezes nos lançar, sem pedir licença, às profundezas e abismos de nossas almas.
É interessante lê-lo, mesmo para aqueles que não se
identificam com a obra de Clarice.
domingo, 27 de julho de 2014
A Cidade do Sol
A Cidade do Sol - Khaled Hosseini
É
uma história comovente que expõe a vida no Afeganistão nas últimas décadas com
os horrores da guerra, a realidade cruel dos refugiados e a condição da mulher
no país, focalizando, de forma brilhante, a emoção humana. É um livro denso, em
que as personagens mostram a crueza das relações onde a opressão, a fome e as
dificuldades dos conflitos vividos retratam o que existe de pior e de melhor no
ser humano.
O
autor, nesta teia tão magnificamente elaborada, onde sobressaem as fraquezas e
a grandiosidade da alma humana, destaca duas personagens femininas que, de
oprimidas pela própria condição conseguem, através da força de seu caráter,
salvaguardar seu poder de opção no momento limite de suas vidas. Ao decidir seu
próprio destino, a despeito das situações mais adversas que se apresentam no
desfecho da trama, a protagonista nos fala da única liberdade verdadeira: a de
quem aprendeu, pela força do amor, o desapego.
As
duas personagens centrais, unidas pelo sentimento de amor, nos mostram que foi
a renúncia de uma delas que possibilitou a realização de seus anseios de uma
vida feliz na vida da outra. Excelente livro.
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Hermógenes
Depois que o sol aparece,
não há por que continuem acesas as lâmpadas que os homens inventaram.
sábado, 5 de julho de 2014
Hermógenes
Aqueles que desejam
felicidade têm muito que aprender das frutas. Elas alimentam o faminto. Aceitam
sejam seus restos desprezados. Deles suscitam novas safras. Às dentadas que as
dilaceram respondem com dulçor.
sábado, 7 de junho de 2014
Hermógenes
São as muitas lágrimas
derramadas que limpam os olhos, preparando-os para ver.
Mas, a Realidade não pode ser vista enquanto os olhos não secarem.
Mas, a Realidade não pode ser vista enquanto os olhos não secarem.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Hermógenes
Não se turbe tua felicidade
pelas maldades, crimes, vícios, fomes, guerra e perdições que assolam o mundo,
e as predições que o ameaçam. Continua sereno.
Não devemos esquecer que,
até certo ponto, temos o dever de tentar algo para salvar alguma coisa.
Precisamos esforçar-nos para evitar a hecatombe, e criar algo, no meio da
devastação. Mas...
Que pode fazer o menino
pastor para evitar que a plantação seja pisada pela manada que estourou?
segunda-feira, 26 de maio de 2014
domingo, 4 de maio de 2014
Hermógenes
A noite estava tão bela
que despertou inveja na cachorrada da redondeza, e os cães estupidamente
começaram a uivar, querendo acuar a lua.
Ela, nas alturas, nobre,
indiferente e fria, continuava luzindo, para maior desespero dos bichos.
Não te perturbe a
maledicência dos que não gostam de ti. Continua a luzir, indiferente.
terça-feira, 15 de abril de 2014
Hermógenes
Ninguém chega à Verdade
se está iludido. É bom aprender a amar a desilusão. Se te traírem, agradece. A
traição te deu maior liberdade e mais proximidade da Meta.
Se teus “mestres”, teus
dogmas, tuas confortadoras convicções ruíram diante da evidência, não o
lamentes.
Agradece aos céus, que te
estão ajudando a afastar o entulho que atravanca o caminho.
Pisa os fantasmas das
antigas crenças como guerreiro triunfante na batalha pela Verdade.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Hermógenes
Algumas pessoas são
infelizes porque imitam aquele poeta louco. Na lua nova, sentia-se triste por
não ter a luz calmante dos plenilúnios a embelezar a noite. nos fulgores da lua
cheia, lastimava a ausência das estrelas de que tanto gosta.
segunda-feira, 31 de março de 2014
Hermógenes
Quem não consegue ver
poesia na borrasca também não poderá vê-la nas folhas orvalhadas do alvorecer.
terça-feira, 4 de março de 2014
Hermógenes
A porta de acesso à
Verdade é estreitíssima. Por ela não conseguem passar os que levam a bagagem
volumosa de seus preconceitos.
segunda-feira, 3 de março de 2014
Hermógenes
Coitado!
Agia como se dissesse:
- Por caridade, me ajudem... Mas, por favor, não me tirem os problemas.
Agia como se dissesse:
- Por caridade, me ajudem... Mas, por favor, não me tirem os problemas.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Hermógenes
O imaturo, iludido,
acredita que ele é seu próprio corpo. E, assim, o corpo lhe é cárcere, dono e
tirano.
O aspirante à Verdade
reconhece que seu corpo é animado pelo Espírito. E, assim, luta.
O sábio sabe que ele é
espírito utilizando um corpo. E, assim, se liberta.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Hermógenes
Quanto maior for a treva
da noite, maior será o fulgor do amanhecer.
Paciência!
Repara. Está quase amanhecendo.
Paciência!
Repara. Está quase amanhecendo.
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Hermógenes
Supõem mercenários,
técnicos, teóricos e tiranos, que podem eclipsar a poesia.
Mas, há poesia em toda parte, em tudo, e sempre ao alcance dos poucos que são sábios ou místicos, dos raros ainda não corrompidos pelo poder, pelo acumular, pela malícia, pelo impermanente prazer.
A poesia é invencível, embora para a maioria continue invisível.
Mas, há poesia em toda parte, em tudo, e sempre ao alcance dos poucos que são sábios ou místicos, dos raros ainda não corrompidos pelo poder, pelo acumular, pela malícia, pelo impermanente prazer.
A poesia é invencível, embora para a maioria continue invisível.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Hermógenes
Dorme a serpente, há
milênios, em seu escondido lar, enrodilhada nas profundezas da montanha.
Um dia, desperta, pela
reta chaminé subirá em fogo, para o cume.
Ali, vulcão, derramará
lavas pelos campos que o homem lavra.
Ali, vulcão, despejará
cinza quente, degelando a inércia infecunda das almas abortadas.
Ali, vulcão, chamejará
luz e será estrela.
Dali, vulcão, explodirá,
abalando os mundos, despertando os deuses, desfazendo e libertando a montanha.
domingo, 12 de janeiro de 2014
Hermógenes
O que os poetas veem nos
crepúsculos afogueados é o mesmo que os sábios surpreendem nas leis que regem
átomos e universos, e os místicos escutam na voz do silêncio, que fala dentro
do coração.
sábado, 4 de janeiro de 2014
Hermógenes
Se os grilos cantam de
noite e os pássaros ao alvorecer, é que têm suas razões.
Descobre também as tuas, e deixa tua alma cantar.
Descobre também as tuas, e deixa tua alma cantar.
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