domingo, 9 de agosto de 2009

Selo MasterBlog


Recebi o selo MasterBlog do Duelos Literários e agradeço a indicação.
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Tenho as seguintes características:
1. Apreço pela verdade.
2. Mania de observar as pessoas.
3. Busca constante de aprendizados.
4. Certeza de que só as mudanças enriquecem.
5. Usar as letras de forma terapêutica para mim e para os outros, sendo assim, muitas vezes meu remédio é amargo.
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Indico os seguintes blogs:
1. Duelos Literários
3. Adir Vieira - Quero que Você Leia
4. Jorge Queiroz da Silva - Fazendo Arte
5. Fatinha - Querido Brógui
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O recebimento do selo inclui as seguintes regras:
1. Postar o selo.
2. Colocar no seu post o nome do blog que te indicou ao prêmio.
3. Escrever uma mensagem de agradecimento ao blogueiro que te indicou.
4. Abaixo do selo descrever 5 características suas.
5. Indicar o prêmio a 5 ou mais blogs para receber o selo.

Pelo Dia dos Pais

Hoje é dia de recordar, de reavaliar, de agradecer pelo que antes não tinha compreensão para alcançar ainda e me foi dado com carinho sem que eu me desse conta.
E o que me vem à mente nesse momento é sua expressão serena, seus longos silêncios, seus olhos que tudo observavam sem que se percebesse, quando pareciam somente mirar o que estava longe.
Recordo-me das histórias que gostava de contar aos filhos, sempre à noite. Eram fatos acontecidos na fazenda em que nasceu e passou a infância e a juventude até vir de Passa-Quatro para o Rio de Janeiro e que, por terem as assombrações como tema principal, nos enchiam de medo. E ele adorava rir de nós que, assim desprotegidos, pedíamos a ele que nos fizesse companhia até que conseguíssemos, depois de tanto terror, pegar no sono.
Sua natureza contemplativa fazia com que preferisse a solidão e muitas vezes isso foi confundido com desatenção e distanciamento. Mas, na realidade, ele sempre esteve bem perto de todos nós, ainda que só tenhamos tido essa certeza quando nos deixou.

Existe um certo alvoroço hoje, dia em que se comemora o dia dos pais, e fico pensando que a mais justa e singela homenagem seria parar tudo e, com calma, olhar para eles podendo percebê-los em sua totalidade. Assim, poderiam ser descobertos em muitos aspectos ainda insuspeitados, antes que fosse tarde demais para amá-los plenamente.

Mando Notícias

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Escrevo-te somente após tanto tempo, não porque só agora me lembre de ti. Antes, recordo-me por quantas vezes tive que, a força, segurar o ímpeto de enviar-te muitas outras cartas que te escrevia apenas em minha mente, dizendo do meu amor.
Não, não estive afastada de ti, embora seja o que decerto te pareça.
O que ocorre é que me debati até agora em dúvidas de como estarias e como ficarias após teres notícias do meu amor que permaneceu inalterado, melhor dizê-lo, crescendo exponencialmente com o passar dos dias de tua ausência.
Pensava em ti, como ainda penso em todos os momentos. Imaginava-te pensando em mim, certa do meu amor e eu com a certeza do teu. Mas, como ousar e enviar-te uma só palavra que poderia, se eu estivesse enganada, despertar em ti qualquer rejeição ao meu amor? Afinal, quem ama teima em oscilar entre dúvidas e certezas, mesmo sabendo que se há amor, ele é certo.
Entretanto, aquele que ama como eu amo, não suporta a rejeição que o faz, ante essa possibilidade, preferir a própria morte.
E assim, covarde diante da incerteza do que ainda nutres por mim em teu coração, me deixei ficar em silêncio...
Até este momento supremo em que a vontade de gritar-te, mesmo que só por mais uma vez que te amo ainda, foi maior que o meu temor pelo teu silêncio.
E somente tenho uma coisa a dizer-te: que ainda te amo e te quero de volta para viver esse nosso amor do qual estou certa de que não te esqueceste.
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Este post faz parte da blogagem coletiva de agosto do blog Vou de Coletivo!:
Uma Carta de Amor.
E da blogagem coletiva de agosto do Duelos Literários: Cartas de Amor.