segunda-feira, 29 de abril de 2013

1º Período da Página 50

“Evidentemente, o motorista é necessário, porque sabe o que está fazendo.”

A Cura Quântica - Deepak Chopra

Qual o 1º período da página 50 do livro que você está lendo?

domingo, 28 de abril de 2013

Favela

Avisto ao longe um aglomerado de casas,
Tão iguais na cor tijolo das paredes sem reboco,
Diferentes no tamanho, disposição, número de pavimentos.
Algumas sobressaem por artefatos enfeitando as paredes.
Outras se escondem no fundo das vielas.
Favela...
Abrigam tanta gente, que é igual e diferente,
Irmãs nas dores de um presente sem futuro,
Diversas sendo o berço de sementes que vão brotar,
Apesar de nascerem em condições tão adversas,
Essa mesma dificuldade superada as fará belas.
Penso na energia que emana desse bairro,
Que no silêncio da madrugada esconde os gritos.
Tantos sonhos reprimidos, tantas mágoas,
Assombros, horrores, desenganos, um mundo desvalido.
Mas, entre tantos embriagados que só sofrem
Ainda há aqueles que insistem em viver,
Que fazem da dura escalada a sua sorte.
E, moldados pela restrição hão de crescer.
E sua força os guiará sempre em frente.
Sua vontade há de imperar na desolação.
Levarão com eles outros tantos seguidores
Menos obstinados, mas propensos à imitação.
E essas sementes explodirão em frutos doces,
Filhos de árvores majestosas com raízes muito fortes.
E é assim que esse Brasil de sul a norte
Através do seu povo se desenvolve.
O poder público amplia seu papel nesse momento,
Mas é a natureza de cada um que garantirá o crescimento.

sábado, 13 de abril de 2013

Hermógenes

Quem pede está vazio.
Quem oferta tem para dar.
Não peças. Oferece.
Deixa o posto de mendicância.
Apanha a ferramenta.
Começa a poder dar.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Hermógenes

De tanto temer a tempestade agitando os vagalhões, os iludidos - pobre cegos - não conseguem imaginar a grande paz do fundo do mar.
O vendaval a destruir as casas não deixa ver a calma imperturbável reinante no cosmo.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Hermógenes

A única dor verdadeira - eu.
Apenas um verdadeiro mal - eu.
Só uma cruz eu vejo - eu.
A mais desgraçada de todas as distâncias - eu.
Não há outra doença senão - eu.
Quem usurpa minha essência? - eu.
Fragilidade, conflito, neurose são - eu.
Os grilhões que limitam são feitos de - eu.
Mas, o que mais admiro, a quem mais sirvo, alimento e defendo, ainda, infelizmente, é - meu eu.
Este é o drama de todos os homens.