Iluminando o negror do céu sem lua,
Todas as vezes que minha mente pensa
Que naquele momento minha boca é sua.
E o meu corpo aquecido se umedece
Como pétalas orvalhadas na madrugada
Que enfim se mostram. E rejuvenesce
Nas manhãs se abrindo em flor, sua amada.
Como é difícil conceber a minha vida
Sem a certeza de encontrar o seu olhar,
Farol que me protege das tormentas.
Eu que aprendi a me lançar em alto mar...
E então movida pela saudade que castiga,
Sem que exista ainda uma outra forma de chegar,
Peço perdão e rogo a os deuses com essa missiva:
Volte pra mim, meu coração é seu lugar.
Este post faz parte da blogagem coletiva de agosto do Duelos Literários: Cartas de Amor.