Túnica vermelha cor de sangue
Cravejada de pedras preciosas
Ornando-lhe as costas poderosas
Sempre que subia ao palanque.
Calvo, ereto, de olhar penetrante,
Com voz suave, melodiosa que hipnotiza
Todos os que o cercam num instante
Em que profere palavras de justiça.
Um dia sua liderança incomodou,
Foi apunhalado no catre solitário,
Não sem antes dizer ao matador
O desperdício de ceifar um revolucionário.
CESURA PARA CENSURA - por - KBÇAPOETA
-
Pode ser meu eu,
Na luz do que sou,
desvelando ser,
revelando ter
Imaginação?
Posso ter meu eu,
Na sombra que fui,
Confessado ser,
Privado de ter
Imagi...