Túnica vermelha cor de sangue
Cravejada de pedras preciosas
Ornando-lhe as costas poderosas
Sempre que subia ao palanque.
Calvo, ereto, de olhar penetrante,
Com voz suave, melodiosa que hipnotiza
Todos os que o cercam num instante
Em que profere palavras de justiça.
Um dia sua liderança incomodou,
Foi apunhalado no catre solitário,
Não sem antes dizer ao matador
O desperdício de ceifar um revolucionário.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)