segunda-feira, 9 de março de 2009

Abordagens terapêuticas para o câncer

O câncer tende a aparecer depois de um período (em geral, de cerca de um ano) em que volta a editar a rejeição sofrida na infância, depois de ter perdido o relacionamento afetivo que estava dando sentido à sua vida até então.
A partir daí, é preciso que a pessoa entenda este seu processo e seja ajudada com psicoterapia breve a resgatar seu verdadeiro eu e investir em si mesma lutando pela sua vida. Muitas vezes a própria Vida, através da doença, propõe esta reviravolta e o paciente aceita, efetua as transformações profundas em si e promove a regressão do câncer.
Analisando a vida do paciente, permitindo que ele se autodescubra e ajudando-o a recuperar o tempo perdido na busca de suas realizações pessoais, se ele assim o desejar. Esta é uma abordagem complementar, que intensifica as ações das outras formas de tratamento (cirurgia, quimioterapia, radioterapia etc.). Mesmo nos casos em que a evolução clínica é desfavorável, com certeza este paciente terá oportunidade de se reconciliar consigo mesmo, vivendo muito mais intensamente o tempo de vida que lhe terá restado, com realizações muitas vezes mais significativas neste breve tempo do que teve em toda a sua vida.
Naqueles que têm personalidade que predispõe ao câncer, a conscientização e o encaminhamento para a terapia com a finalidade de promover as transformações necessárias terão a finalidade não só de evitar a evolução para a doença, mas principalmente de trazer uma melhor qualidade de vida com a libertação do potencial criativo e conquista de paz e felicidade.
Convém ainda enfatizar que a dor crônica muitas vezes presente nos pacientes com câncer pode ser abordada com maior sucesso considerando-se que quase sempre é potencializada pelo estado psicológico do paciente, representando em parte, expressando sua dor psicológica que, se resolvida ou abrandada, poderá ser minorada (restando principalmente os fatores fisiológicos).

Nenhum comentário: