segunda-feira, 9 de março de 2009

Prática médica hoje

Que medicina é esta que praticamos hoje? Será que atendemos às reais necessidades daqueles que nos procuram? Será que aliviamos realmente suas dores, corrigimos seus processos fisiológicos que tentam restabelecer o equilíbrio, acalmamos seu coração aflito, tranqüilizamos sua mente perturbada, harmonizamos sua energia ou causamos ainda mais problemas à sua economia já desgastada?
Será que quando nos associamos aos melhores planos de saúde estamos garantindo a melhor opção para lidar com a possibilidade de adoecer?
Há profissionais que trabalham com empresas de planos de saúde e outros que resistem bravamente. O que determina isto?
A evolução científica, no tocante à Medicina, nos impõe uma prática mais voltada ao uso da tecnologia. Entretanto, não podemos nos distanciar da dimensão humana em nossa abordagem dos problemas de saúde.
A doença causa insegurança, alude à morte e todos nós desejamos nos preparar para lidar com as dificuldades inerentes ao fato de ficarmos doentes. Mas como? Qual seria a melhor maneira de fazer isso?
Inicialmente, reflita: como deve ser encarada a doença? Algo contra a pessoa ou a favor dela, que ajuda a evidenciar desequilíbrios internos de diversas naturezas que precisam ser integrados?
A seguir, responda à pergunta: os pacientes, ao buscarem um médico, o que realmente desejam?
Os pacientes procuram alguém que acumule a excelência do técnico, mas apresente a capacidade do ser humano na função de conselheiro, amigo, filósofo e até mesmo guia espiritual. Os pacientes, na maioria das vezes, não desejam um anônimo, alguém indiferente a eles enquanto pessoas. Hoje, quando a função do médico é tão diluída na obrigatoriedade de consultas a tantos especialistas, em geral os pacientes ficam atônitos, em busca de algum profissional que possa integrar todos os aspectos envolvidos na sua saga em busca da saúde. Que possa, sobretudo, ouvi-los em seus questionamentos.
Qual a sua crença? Qual a sua prática?

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