Saí pelo mundo olhando com olhos que eram diferentes.
Diferentes porque viam com a abrangência das crianças.
Olhos que apenas sabem captar o que o mundo lhes oferece.
Crianças não pensam no porquê das flores serem como são,
Elas simplesmente aceitam aquilo que vêem.
Pensar é arranjar justificativas para si mesmo.
Ser não carece de explicações,
Ser é tão simples que não se consegue imaginar.
Falar - será assim tão importante?
Será essencial exprimir-se desta forma?
Busco a mudez, tão maravilhosa mudez, que me permite sonhar.
Pobres ouvidos, tão desprotegidos diante destas metralhadoras de palavras!
Fujo dos sons,
Fujo destas revoadas de palavras completamente dispensáveis.
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