segunda-feira, 15 de junho de 2009

Charada

Quem conta comigo nunca fraqueja.
Sou eu quem o sustenta na desilusão.
Ando de braços dados com quem confia.
Empresto força aos que não têm pão.

Uma lembrança das crianças de outrora,
Um ser que hoje quase não se vê,
Um inseto em pose de quem ora,
Preciso dizer mais pra quê?

Quem me desconhece se deprime.
Sou o alento quando o pior ocorre.
Afinal não é o que sempre dizem:
Que eu sou a última que morre?

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