domingo, 15 de março de 2009

Terror Nosso de Cada Dia

No Rio de Janeiro
Já não dá para viver.
Vou trabalhar. Eu volto?
Certeza não posso ter.

E dentro de um coletivo
Que sempre lotado está
Eu posso ser metralhado
Ou rezar pra me salvar.

Sendo assim nunca se sabe
Se vai ter provocação
De algum desavisado...
E começar a confusão.

Agora então, no verão,
E perto do carnaval
O desequilíbrio se instala
Sobretudo na geral.

Há que se ter cuidado
E anjo da guarda de plantão:
O desvario anda solto
E acaba em arrastão.

É tanta selvageria
Presente aqui e acolá
Que está me dando agonia
Sair pra qualquer lugar.

A bandidagem está solta,
Impune ditando a lei
E o povo, já tão sofrido,
Nunca consegue ter vez.

Conviver com o perigo
Tão amiúde não faz mal?
Abre o olho, meu amigo,
Um dia pode ser fatal.

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