Esqueleto empertigado
Passeia na sala vazia,
Remexe os ossos sem graça,
Busca, talvez, companhia.
Quem sabe queira dançar,
Suavizar a coluna,
Soltar-se, ficar mais leve,
Fazer qualquer diabrura.
Mas, de repente, se acende
A luz do laboratório,
E ele corre com medo,
De volta pro purgatório.
Volta a ficar pendurado
Naquela pose idiota,
Esperando que lembrem dele
Somente nos dias de prova...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Alba,
Rimos muito dessa poesia.
As crianças vão adorar.
Você está insuperável.
beijos,
Diza e Jorge
Postar um comentário