terça-feira, 9 de outubro de 2012

Pra quem se foi

Recebi uma ligação de alguém chorando que me comunicava a morte súbita de um sobrinho e dizia estar precisando ser ouvida. Era uma ex-colega de trabalho que voltava do sepultamento e muito nervosa me contava as circunstâncias do ocorrido e pedia que rezasse por ele, quando mais tarde retornei a ligação.
Ele era jovem e teve um infarto fulminante. A família está em choque, sem acreditar que ele de fato morreu. E ele, como estará?
Tento uma conexão, embora sem conhecê-o e peço que quem esteja perto o acalme, conforte e conduza para um lugar de paz.
Penso que ninguém está só. Mesmo na hora da morte temos ajuda. E ele será amparado nessa sua nova realidade que afinal é apenas uma mudança de vibração, ainda que para quem o ame pareça tão catastrófica nessa hora.
Mas o tempo vai passar e trazer de volta a paz ao coração de todos que gostam dele.

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