sábado, 25 de julho de 2009

Só Restarão as Sacolas Plásticas Pelo Ar

Dia ensolarado e sopra suave brisa...
Ando pela planície com árvores esparsas.
Piso a relva macia e verdinha que brilha
Com plumagens de pássaros nela salpicadas.

Aqui e ali encontro penas coloridas
De aves maiores que por ali passaram.
E me surpreendo de como a natureza é bonita
Com equilíbrio reinando em toda parte.

Paro por um instante e tento imaginar
Como será o nosso mundo no futuro.
Será que alguém ainda poderá controlar
O tremendo estrago causado por seres tão burros?
Gente insana que só pensa em mais lucrar,
Nem se importa de afetar o equilíbrio vigente
E da Terra só sabe mesmo é retirar.
Têm maus hábitos e gera costumes tão doentes...

Nosso planeta não tem como resistir
Aos crescentes massacres à natureza.
Por mais que ela resista em sucumbir,
Muito poucos suportarão tanta dureza.
Alterações climáticas irreversíveis, poluição...
Extinção de animais, destruição e aridez...
Depressão, melancolia, tempo cada vez mais exíguo,
Facies triste...O que será do homem dessa vez?

Então uma imagem me vem à mente...
Ao invés das plumas brancas bailando no ar
O que eu vejo pasma e não consigo acreditar
São sacolas que esvoaçam feias, destruídas como a gente.

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