quarta-feira, 11 de março de 2009

Poesia

Como é difícil necessitar da poesia, do sonho, do belo, do toque sensível e mágico, do olhar... e ter nada disso.
Ao contrário, ser atropelada pela dura realidade que não olha, que é cruel dentro das suas expectativas, que impõe e dá um banho de água fria na nossa emoção.
Há momentos em que sou só sensibilidade, que me desmancho por dentro, que preciso de alguém que me acolha, que me coloque num pires, que me dê limites e que este pires seja de porcelana com florzinhas pintadas à mão, que me remetam ao chá, à música, aos encontros de amor ou amizade, à vida interior plena e bela.

Nenhum comentário: