domingo, 1 de março de 2009

Entre o Céu e a Terra

No sopé do morro corria desvairada
Da perseguição escapara ilesa.
Mas o que dizer sobre seu destino?
Este, implacável, a mantinha presa...

Vida, dura vida entre os aldeões,
Vida de mulher humilhada e triste,
Rechaçada, usada, nada de escola...
Melhor morrer que já não mesmo existe.

Mas se no peito ainda mora a esperança,
A mesma que tinha no tempo de criança,
Então resiste, luta e quer vencer,
Sabe quem é, não vai esmorecer.

Assim tem sido a vida da mulher:
Escapar, lutar, descobrir quem é,
Superar preconceitos, manter a confiança...
Ou não resistir, morrer de falta de esperança.


Poesia inspirada no filme
Entre o Céu e a Terra, de Oliver Stone.

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